
Chegaram cansados, mas extasiados. Um pai que faz tudo pelo seu filho, esse é o meu hóspede: faltando poucos minutos para a meia-noite e após desistir de tentar um lugar no abarrotado metrô gratuito de final de ano, esse pai colocou o filho nos ombros e, seguido da companheira, marchou para a Torre bravamente.

A mulher estava eufórica com suas fotos, seus desejos, suas lascas de memória. O menino carregava no seu olhar um porvir de lembrança futura. Senti um pouco de inveja por ter passado o derradeiro minuto da virada escuro, vazio, ensimesmado.
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